Emergir da crise: a reinvenção passa pela Cloud
Após a paragem abrupta que vivemos em março, a retoma gradual da atividade – embora frágil, desigual e distribuída ao longo do tempo – convida tanto a um otimismo razoável como à vigilância. O que está hoje em jogo vai muito além de um simples regresso ao crescimento: numa altura em que o mundo económico acaba de sofrer o choque mais duro desde a Segunda Guerra Mundial, é a sobrevivência pura e simples das empresas e das estruturas socioeconómicas em que elas se baseiam que está em risco.
Os desafios são gigantescos. Superar os riscos que pesam sobre as nossas empresas exigirá “transformações radicais“, para usar uma expressão muito em voga nas empresas, ao mais alto nível do governo, inclusive nas ONG e nos sindicatos! Estas são revoluções cujo alcance e importância ainda não são bem percetíveis.
Enquanto estamos a evoluir num contexto de incertezas, há uma primeira constatação que é óbvia: a Cloud é um trunfo importante para o desempenho e a resiliência das empresas. Esta é uma realidade sobre a qual todos têm vindo a trabalhar, e que se torna ainda mais flagrante neste contexto de urgência e crise. Gostaria de mencionar dois dados: a Cloud melhora a produtividade das empresas em 20%, como mostra um estudo publicado antes da crise pela London School of Economics. Um dos diretores associados do Boston Consulting Group relata ter observado que a migração para a Cloud pode reduzir os custos operacionais em 15 a 40 por cento, uma poupança significativa nos tempos que correm.
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A Cloud, um acelerador de inspiração estratégico
Esta observação está associada a uma convicção profunda: claro, a Cloud tem sido uma mais-valia ao serviço do desempenho da empresa ao longo dos últimos 15 anos…mas é também, e cada dia mais, através do modelo de negócio SaaS que induz, uma poderosa alavanca de auto disrupção.
Quando falo de auto-disrupção, refiro-me à capacidade de “auto-conceber o final ou a fragilidade do seu próprio modelo, mesmo que seja perfeitamente rentável e gerador de liquidez para a empresa. Para tal, devemos atuar em conformidade“, como resume Sergine Dupuy, presidente da Redpill e diretora do L’Observatoire de l’Uberisation.
Por outras palavras, a Cloud não é apenas uma ferramenta, é também e principalmente um catalisador de inovação, uma inspiração para novos processos, uma nova cultura de gestão e até uma nova visão. É um ativo estratégico para a empresa, num contexto em que todos os dias as certezas são postas em causa.
A Cloud é transformadora porque permite adotar uma organização mais “lean” e mais ágil. É uma garantia de maior flexibilidade, com a chave para acelerar o time-to-market. A Cloud destrói as barreiras entre os departamentos de uma empresa, reparte a inteligência e facilita a adoção de altos níveis de inovação. Também acelera a transição para a escala, com uma série de startups “digital native” a darem o exemplo. A Cloud permite distribuir ferramentas sem fronteiras de sistema ou geográficas e adaptar muito rapidamente a capacidade de carga dos serviços oferecidos, permite conquistar ou reconquistar mercados muito grandes e facilita a interligação com as filiais. Diz-se frequentemente que uma equipa de 10 pessoas “na Cloud” pode oferecer os seus serviços em 50 países.
As empresas com melhor desempenho, as que aproveitam melhor as oportunidades dos seus mercados, por mais mutáveis que sejam, são já aquelas que colocam a Cloud no centro da sua estratégia. Esta tendência não irá parar de aumentar.
É preciso que o mercado ofereça soluções capazes àqueles que ainda não deram o salto, promovendo o desenvolvimento do tecido económico português. Além das soluções, é necessário disponibilizar testemunhos, informação sobre aqueles que estão a utilizar a Cloud e a retirar todas os benefícios dessa escolha.